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O Que Fazer Quando Apenas a 'Justiça' Não Cura? (A História que Vai Mudar Sua Visão)

A busca por justiça é inata a todos os seres humanos. Contudo, a ideia de justiça varia de tempos em tempos e depende da capacidade de empatia em cada um de nós.


Analisemos a seguinte história:

Marcus era um garoto muito inteligente de 7 anos. Desde cedo, seus pais o levavam para uma certa comunidade religiosa próxima à casa deles. A comunidade religiosa fazia muito trabalho de caridade para muitas pessoas necessitadas, e Marcus era amado e admirado por todos pela sua dedicação ao trabalho de caridade em que estava envolvido. Ele era um estudante exemplar e era querido por todos os seus colegas de escola, pois estava sempre disposto a ajudar quem precisasse.


Dois dias depois de seu 18º aniversário, Marcus estava na faculdade quando lhe disseram que havia uma emergência e que ele deveria voltar para casa rapidamente. Como sua mãe estava doente, ele começou a se preocupar e correu para casa. Ao chegar, notou que alguns de seus familiares estavam chorando e pensou no pior. Mas quando entrou no quarto da mãe, viu-a muito triste, mas saudável, e sentiu-se aliviado. Foi então que sua irmã mais nova correu para o quarto gritando que o pai deles havia sido atropelado e morrido. O alívio que sentiu antes, ao ver a mãe bem, transformou-se em pânico, pois ele era muito apegado ao pai.


Meses se passaram, e Marcus, ainda esmagado pela perda do pai, envolveu-se romanticamente com uma garota na faculdade. Ela era muito bonita e era conhecida na faculdade como alguém envolvida com drogas pesadas.


Não demorou muito para que Marcus, na esperança de minimizar a dor que a perda do pai lhe trouxe, aceitasse experimentar cocaína. Como não tinha experiência, tornou-se viciado muito rapidamente, já que a droga proporcionava momentos em que a dor de sua perda diminuía. Em menos de um ano, Marcus abandonou a escola e começou a roubar pessoas para sustentar seu vício, deixando seus familiares devastados.


Um dia, ele estava extremamente drogado. Ele tentou roubar um homem que se revelou ser um policial à paisana. O oficial tentou dominar Marcus, que instintivamente o matou em um momento de autopreservação. Após o tiro fatal, Marcus recuperou a consciência e começou a chorar copiosamente. Como não deixou a cena do crime, logo foi preso, levado para a prisão e espancado até a morte.

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Esta história se repete muitas vezes com diferentes personagens em todo o mundo. Ela nos traz muitos pontos de vista diferentes para refletirmos.

Os amigos e familiares do policial concordam que a justiça foi feita, pois aquele jovem havia matado um pai de família.


E quanto a você, que é apenas um leitor nesta provação? Você acha que a justiça foi feita com a morte de Marcus? Ou você acredita que a verdadeira justiça deve ser seguida pela misericórdia? Para ajudar nas suas reflexões, lembre-se de que você poderia ser o chefe de uma família e um de seus filhos poderia ser Marcus.


Todos cometemos erros, e alguns deles irreparáveis. A justiça é necessária, mas não apenas como um agente punitivo, pois quando uma educação é unicamente punitiva, é muito lenta para gerar rebelião. A verdadeira justiça deve ser seguida pela compaixão, que por sua vez alimenta aquele ser divino que está profundamente em cada um de nós.


Imagine se Marcus não fosse morto, e depois de cumprir sua sentença, ele se dedicasse a educar jovens contra o uso de drogas. Quantas vidas ele salvaria em nome do policial morto?


 
 
 

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